Reunimono-nos, hoje,
na audiência da alegria,
ou no ensaio sobre a loucura,
como, por ventura,
alguns determinaram
Comecemos pela primeira causa,
que por ser primária,
não possibilita recorrência,
e que, por não recorrer,
e ser causa difícil,
quebra nossa abstinência
Enfim, causa segunda:
avaliemos a volatidade,
a dinâmica do fim de semana,
que, dinamicamente sem fim,
te torna feliz no seu minuto,
na sua hora, no seu confim
Lembro-me, muito bem, por sinal,
sobre a causa terceira
aquela que remete ao carnaval
embora estejamos em um sábado,
de outono,
nossa atitude ainda é brutal
Causa quarta?
Haja julgamento!
Quem sabe possamos prorrogar
essas avaliações
Mudemos de assunto, bruscamente.
Falemos sobre canções…
A primeira canção é sobre a vida
vida vivida, para que não seja perdida
O segundo verso, próximo do refrão,
traz-nos euforia, sorriso no rosto,
afinal, tratamos aqui de uma canção
Trago-te refrão de rock, de sertenajo,
de funk, canto também refrão de beijo
todavia, antes de tocar seus lábios,
sinto seu cheiro, me encanto e te gracejo
Ah, mas canção, para ser música,
precisa de vários amigos,
dentre eles, um deitado na sua cama
dizendo que é amigo de infância,
e que você vai dormir na sala,
afinal, da bebedeira,
ele voltou de ambulância
Não tem importância,
ou não é relevante,
agora terminar a composição
isso seria interessante:
Eclético e elétrico, portanto,
absorvendo a diversidade da canção,
a eletricidade do julgamento,
determino juridicamente e canto:
sou feliz, julgo eu, neste momento!
Autor: Lucas Vinícius da Rosa