Comum

O que é sempre belo, não é belo para sempre. E a ofuscada sensação de ter-se um elo, contrapõem-se com pouco, ser sincero, um erro condescendente. Os meus heróis não morreram de overdose, mas, certamente os meus inimigos estão no poder. Que sutileza esconde o poder dos próximos? Richard Wagner comporia outra de suas óperas, tal drama estabelece-se na tentativa de uma vida comum. Como ser comum, se não me entendo como gente? Dessas mesmas que sorriem e vivem felizes para sempre. Se tivesse todas as respostas, não teria mais perguntas, então, seria amaldiçoado… mesmo que, de fato, contente.

Autor: Armindo Guerra Jr.