Você, escárnio imperfeito de maturidade tardia
é a morte precoce do meu coração altivo e vivo;
Sua mediocre sina se espelha não em seu reflexo
mas no tropeço do lago de Adonis que grita…
E sorri porque não sabe que é pequeno! Assim,
descobri a fraternidade perversa da sua face
na qual escarro a cada instante neste interim
como se minha poesia fosse do cuspe o enlace!
Pequenino maior laço de família é seu cordão,
umbilical, que, sem saber, fez e traz atrofia
Venha-me querido elo sanguíneo, de protindão
estar-lhe-ei a esperar você com minha ruína!
Tenho vários estrofes para seu coração podre,
que morre enquanto bate, e se bate até some;
Terei cinquenta argumentos, e nem me consome
a ideia das bodas de ouro do meu forte repúdio
Sepulcro de longa data é quase face comum,
então sei que, embriagado de outros sabores
serei uma renovaçao ao paladar deste rum
que fala como irmão, mas traz dissabores!
Sirvam a mesa, com vinhos tintos e maldades,
acharei em cada taça esvaziada seu sorriso,
que morre no gole do alcóolatra, entrementes
faz um escarcéu em pequena chuva de granizo!
Autor: Lucas Vinícius da Rosa