Séculos deconstrõem décadas
Decádas decepam-se em anos
Anos nos fornecem meses
Meses, por fim, brindam-nos as semanas
Comecemos pela semana, dessa maneira
Particularmente sobre seus dias, suas horas
Seus minutos, e os respectivos segundos,
sobretudo
Observadamente num sussurro, sem absurdo
o tempo escorrega nessa ampulheta do profundo
tem sua origem lá no início, no princípio
tem seu final lá longe, no infinito
Tempo por tempo, posso ter milênios
Da sucessão dos fatos, com o acaso,
firmo convênio
Sociedade saudável que se fortalece,
pelo próprio tempo
Em advento declaro, aqui, um ensinamento
Tempo de ponteiro, de areia, ou de viveiro
não importa, tenho temporalidade assim,
sem início e sem final.
Autor: Lucas Vinícius da Rosa