Novas saudações para olhares antigos;
um deserto para floresta de outrora;
continentes, antigos vastos oceanos;
amores que atualmente são dessabores.
Observo falecimentos em todo o redor
e renasço em cada muralha derrubada
Nunca descanso, senão paro de mudar
Até a minha inércia quer se alterar
Na cidade há concreto em seu peito
sepultou-se a relva, vejo progresso
exceto que me encontro deverás cego
e escrevo em braile meu futuro verso
Presenciei comércio de várias facetas:
dracmas, ienes, reias, euros, doletas
No entanto, mesmo que rico nem tanto,
sou a moeda da mudança, sou o câmbio!
Autor: Lucas Vinícius da Rosa