Encontro-me em meus aposentos
conquanto não esteja aposentado
vejo velhice em variados lados
juventudes vão-se com os ventos
Derivo-me sempre da necessidade
de estar em ótima hospedaria
desejo-lhes sopros de mocidade
para sua singular e única vida
Precipito-me em todas as cabeças
e molho cada peito com uma gota
para enxaguar nossas sentenças
Sentencio-me na última masmorra
porque antes que o mundo acabe
espero que eu mesmo me socorra!
Autor: Lucas Vinícius da Rosa